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Carreira

– Carlos Rennó é letrista de música popular, produtor artístico e jornalista.

– Entre outras canções com letras suas, destacam-se: “Todas Elas Juntas Num Só Ser” (composta com e gravada por Lenine no CD “In Cittè” e por Ana Carolina em “Ensaio de Cores”); “Escrito nas Estrelas” (composta com Arnaldo Black e gravada por Tetê Espíndola); “Façamos” (versão de “Let’s Do It”, de Cole Porter, gravada por Chico Buarque e Elza Soares no CD “Cole Porter e George Gershwin – Canções, Versões” e tema de abertura da novela “Desejos de Mulher”, da Rede Globo); “To Be Tupi” (composta com e gravada por Lenine no CD “Na Pressão” e música-tema do filme “Caramuru”); “Mar e Sol” e “Sexo e Luz” (com Lokua Kanza, por Gal Costa, no CD “Hoje”); “Fogo e Gasolina” (com Pedro Luís, gravada por Roberta Sá e Lenine, no CD “Que Belo Estranho Dia Pra Se Ter Alegria”); “Átimo de Pó” (com e por Gilberto Gil, no CD “Quanta”); e “Bem-Bom” (com Arrigo Barnabé e Eduardo Gudim, gravada por Gal Costa no disco “Bem-Bom”).

– Seus principais parceiros até hoje são Tetê Espíndola, Arrigo Barnabé, Lenine, Pedro Luís, Lokua Kanza, Chico César, Paulinho Moska e Arnaldo Black. O autor também já fez músicas com Gilberto Gil, João Bosco, Rita Lee, Tom Zé, Vicente Barreto, Marcelo Jeneci, Roberta Sá, Moreno Veloso, Ana Carolina, Gustavo Ruiz, Leo Cavalcanti, Zé Miguel Wisnik, Hermelino Neder, Eduardo Gudim, Walter Santos e Wilson Simoninha (mais parceiros, mais abaixo).

– Os cantores que mais gravaram canções com letras suas até hoje são Tetê Espíndola, Gal Costa, Roberta Sá, Lenine e Arrigo Barnabé. Vêm a seguir: Chico César e João Bosco; Ana Carolina, Carlinhos Brown, Elba Ramalho, Eliete Negreiros, Elza Soares, Flávio Henrique, Gilberto Gil, Ná Ozzetti, Ney Matogrosso, Paula Lima, Paula Morelenbaum, Sandra de Sá, Vania Bastos, Wilson Simoninha e Zélia Duncan.

– Outros intérpretes: Beto Lee, Caetano Veloso, Carlos Fernando, Cássia Eller, Chico Buarque, Dominguinhos, Ed Motta, Emilio Santiago, Erasmo Carlos, Fiorella Manoia, Jane Ducob, Jussara Silveira, Lô Borges, Luciana Souza, Maria Bethânia, Mariana Aydar, Maria Rita, Monica Salmaso, Moreno Veloso, MPB-4, Negra Li, Olivia Hime, Patricia Marx, Paula Toller, Paulinho da Viola, Sarajane, Sérgio Britto, Seu Jorge, Suzana Salles e Tom Zé.

– Em 1985, Carlos Rennó venceu o Festival dos Festivais, da Rede Globo, como co-autor de “Escrito nas Estrelas” (parceria com Arnaldo Blak), defendida por Tetê Espíndola.

– Em 2000, lançou, como produtor artístico e versionista, o CD “Cole Porter e George Gershwin – Canções, Versões” (Geléia Geral, 2000), com versões de sua autoria cantadas por nomes da MPB (Caetano Veloso, Gilberto Gil, Chico Buarque, Elza Soares, Rita Lee, Tom Zé, Cássia Eller, Zélia Duncan, Sandra de Sá, Paula Toller, Ed Motta, Carlos Fernando, Jane Duboc, Jussara Silveira e Mônica Salmaso) e produção musical de Rodolfo Stroeter.

– Em 2005, recebeu, com seu parceiro Lenine, o prêmio Tim de “Canção do Ano”, pela composição “Todas Elas Juntas Num Só Ser”.

– Em 2009, lançou, como versionista e produtor artístico, o CD “Nego” com versões para o português de standards norte-americanos dos anos 20 a 40 do século passado, produção musical e arranjos de Jaques Morelenbaum e participação de Gal Costa, Erasmo Carlos, João Bosco, Elba Ramalho, Dominguinhos, João Donato, Maria Rita, Seu Jorge, Moreno Veloso, Carlinhos Brown, Gabriel o Pensador, Zélia Duncan, Paula Morelenbaum, Ná Ozzetti, Simoninha, Emilio Santiago e Olivia Hime; pela gravadora Biscoito Fino.

– Três canções e, por nove vezes, versões suas já integraram trilhas de novelas, a maioria da Rede Globo.

– Carlos Rennó é autor do livro “Cole Porter – Canções, Versões” (Paulicéia, 1991), com participações de Augusto de Campos, Caetano Veloso e Cláudio Leal Ferreira, e organizador de “Gilberto Gil – Todas as Letras” (Companhia das Letras, 1996; edição atualizada e ampliada, 2003).

– Tem textos publicados em livros de autoria coletiva como “Música Popular Brasileira Hoje” (da coleção “Folha Explica”; Publifolha, 2002; com um artigo sobre Caetano Veloso) e “Literatura e Música” (Senac São Paulo e Itaú Cultural; com o ensaio “Poesia literária e poesia de música: convergências”).

– Tem dezenas de artigos sobre música popular publicados em jornais (principalmente “Folha de S.Paulo”) e revistas (como “Bravo”), ao longo dos últimos trinta anos. Em 2001/2, escreveu os textos dos vinte sites (cada um sobre um compositor ou cantor da primeira metade do século vinte) da série “Os Inventores da Música Brasileira”, para o portal UOL.

– Entre 1994 e 1995, concebeu e produziu, no Museu da Imagem e do Som de São Paulo, duas séries de espetáculos. “Sempre-Novas” – 14 espetáculos sobre compositores brasileiros do passado, com Luiz Melodia (em show cantando Geraldo Pereira), Jorge Mautner (Wilson Batista), Itamar Assumpção (Ataulfo Alves) e Carlos Fernando (Ary Barroso), entre outros. E “Encontros com o Século XX” – de espetáculos sobre compositores eruditos de vanguarda, com músicos como Clara Sverner, John Boudler, Martha Herr, Luís Eugênio Afonso e Paulo Álvares.

– Em 1998, concebeu e produziu o CD “Canções do Divino Mestre”, encartado no livro “Canção do Divino Mestre” (Companhia das Letras, 1998), do poeta Rogério Duarte, com as participações de Arnaldo Antunes, Arrigo Barnabé, Belchior, Cássia Eller, Chico César, Elba Ramalho, Gal Costa, Geraldo Azevedo, Gilberto Gil, Jussara Silveira, Lenine, Moreno Veloso, Siba e Tom Zé.

– Em 2004, no MIS-SP, foi curador e produtor da série “Estudos”, misto de palestra e show, sobre cantores e compositores do passado da música brasileira. Participaram, entre outros, Zélia Duncan (em apresentação sobre Aracy de Almeida), Tom Zé (João Gilberto), Max de Castro (Ataulfo Alves), Moreno Veloso (Assis Valente), Ná Ozzetti (Carmen Miranda) e Luiz Tatit (Dorival Caymmi).

– Em 2005, se responsabilizou pela pesquisa e pelo levantamento do repertório do disco de Gal Costa “Hoje”.

– Em 2006, apresentou (e roteirizou) o programa “Uma Vez, Uma Canção”, da TV Cultura, de São Paulo.

– No mesmo ano, concebeu e foi o diretor artístico do projeto “Pais e Filhos”, série de shows por unidades do Sesc de São Paulo em 2006-7 (com apresentações de Caetano e Moreno Veloso, Moraes Moreira e Davi Moraes, Edu e Bena Lobo, Ivan e Claúdio Lins, Beto, Gabriel e Ian Guedes, entre outros).

– Carlos Rennó já ministrou cursos, oficinas e palestras sobre canção popular em São Paulo e outras cidades (do interior de São Paulo e de outros estados, como Rio Grande do Sul, Paraná, Mato Grosso do Sul, Paraíba). De 2001 para cá, vem dando cursos, oficinas e workshops em eventos e locais como: Festival Brasil NoAr, na Universidade de Barcelona, Espanha; Jornada Literária de Passo Fundo-RS; Festival de Inverno de Bonito-MS; Conjunto Cultural da Caixa, em Brasília e em São Paulo; unidades do Sesc de Vila Mariana, da Pompeia, de Pinheiros e da Consolação, em São Paulo, e de Santos, São Carlos, Santo André, Araraquara, Piracicaba e Taubaté-SP; Instituto Cultural Itaú, Universidade Livre de Música, Museu da Imagem e do Som, Casa Guilherme de Almeida, Instituto Tomie Ohtake, Centro Universitário Maria Antonia (USP), USP (Faculdade de Letras), Fasm (Faculdade Santa Marcelina de Música) e O Beco, em São Paulo. Os temas têm variado, indo das convergências entre poesia literária e poesia de canção, tradução de poesia literária e versão de canção, às relações e ao casamento entre letras e músicas; de canções de Chico Buarque e Caetano Veloso a canções de Lupicínio Rodrigues.

– Outros parceiros de Carlos Rennó: Aldo Brizzi, Alzira Espíndola, Antonio Pinto, Arnaldo Antunes, Beto Lee, Beto Villares, Bozo Barretti, Celito Espíndola, Cid Campos, Geraldo Espíndola, Glauco Mattoso, Iara Rennó, João Cavalcanti, Jota Veloso, Kiko Dinucci, Luiz Tatit, Lula Queiroga, Mário Adnet, Mário Sève, Moraes Moreira, Nelson Ascher, Paçoca, Paulo Tatit, Peninha, Roberto de Carvalho, Rogério Duarte, Sandra de Sá, Sérgio Britto, Skowa, Vitor Ramil, Wagner Argolo, Zé Renato e Zeca Baleiro.

– Outros intérpretes: Alzira Espíndola, Camilo Frade, Drê, Elisa Paraíso, Lírio Selvagem, Patricia Talem, Regina Machado, Roberto de Carvalho, Tito Lys e Tuca Fernandes.

– Carlos Rennó nasceu em 1956, em São José dos Campos, estado de São Paulo. Nos anos 70 morou em Campinas e Campo Grande. Vive em São Paulo desde 1978. Formou-se jornalista pela Faculdade Cásper Líbero, de São Paulo, em 1985.