de “Cole Porter & George Gershwin – Canções Versões”, de Carlos Rennó
Era uma vez uma figura
Que era só beleza pura;
Ares divinais,
Olhares imorais…
Tarada pelos marinheiros,
Pescadores, baleeiros,
No rio Reno os atrai;
Seu nome, Lorelai.
Ela causa um auê,
E assim é que eu quero ser.
Eu quero ser como a moça que canta
Pra todo barco que vem e que vai;
Dá conta do recado e como encanta:
A Lorelai.
Com um estilo de amar diferente,
Com muito “ei”, muito “ui”, muito “ai”;
Garanto ser tão louca e tão quente
Quanto a Lorelai.
Sou sensual – ah, ah;
Eu não posso mais me reprimir.
Sensacional – ah, ah;
A minha marca em teu pescoço eu posso imprimir.
Quando alguém pede, ela bate, ela chuta;
Com ela todo rapaz se distrai.
Eu quero ser igual àquela puta –
A Lorelai.
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Back in the days of knights in armor
There once lived a lovely charmer;
Swimming in the Rhine
Her figure was divine.
She had a yen for all the sailors:
Fishermen and gobs and whalers.
She had a most immoral eye;
They called her Lorelei.
She created quite a stir –
And I want to be like her.
I want to be like that gal on the river,
Who sang her songs to the ships passing by;
She had the goods and how she could deliver:
The Lorelei!
She used to love in a strange kind of fashion,
With lots of hey, ho-de-ho, hi-de-hi!
And I can guarantee I´m full of passion
Like the Lorelei.
I´m treacherous – ja, ja!
Oh, I just can´t hold myself in check.
I´m lecherous – ja, ja!
I want to bite my initials on a sailor´s neck.
Each affair had a kick and a wallop,
For what they craved she could always supply.
I want to be just like that other trollop –
The Lorelei.
Música de George Gershwin e letra de Ira Gershwin, 1933