de “Nego”, de Carlos Rennó
Quando este mundo é uma triste zorra,
E uma chuva jorra,
Lá do além
Do céu uma saída vem.
Quando no céu há só nuvem negra,
Um arco-íris chega
Pra ligar
A janela do teu lar
A um lugar depois do Sol,
Um degrau além da chuva…
Tem, além do arco-íris,
Um lugar,
Do qual num acalanto
Eu já ouvi falar.
Lá, além do arco-íris,
No azul, lá,
O teu sonho mais louco
Se realizará.
A uma estrela eu pedirei,
E lá em cima acordarei
Um dia;
Problema vira picolé
Por sobre a antena, a chaminé
E a nuvem fria.
Mais além do arco-íris,
No alto-céu,
Voam pássaros raros –
Por que não posso eu?
Se pássaros avoam no alto-céu,
Então por que não posso eu?
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When all the world is a hopeless jumble,
And the raindrops tumble
All around,
Heaven opens a magic lane.
When all the clouds darken up the skyway,
There´s a rainbow highway
To be found,
Leading from your window pane
To a place behind the sun,
Just a step beyond the rain…
Somewhere over the rainbow,
Way up high,
There´s a land that I´ve heard of
Once in a lullaby.
Somewhere over the rainbow,
Skies are blue,
And the dreams that you dare to dream
Really do come true.
Some day I´ll wish upon a star,
And wake up where the clouds are far
Behind me;
Where troubles melt like lemon drops,
Away above the chimney tops,
That´s where you´ll find me.
Somewhere over the rainbow,
Bluebirds fly,
Birds fly over the rainbow –
Why then, oh why can´t I?
If happy little bluebirds fly
Beyond the rainbow, why, oh why can´t I?
Música de Harold Arlen e letra de E.Y. Harburg, 1939