Cheia de graça mas… de graça cômica,
De apelos visuais é econômica.
E assim nem sempre apraz
Qualquer rapaz.
Sua figura nem de longe helênica
De perto nada tem de fotogênica.
Seu riso causa só
Riso ou dó…
Porém de alma tal,
Não há alguém igual,
Tão nobre, tão sutil;
Um coração sorriu
E só lhe pede que
Não mude um fio de
Cabelo para si.
Falta dos tais fatais dotes estéticos,
Não faz comerciais para cosméticos.
Nem mesmo se produz.
Nunca fez nus.
Por menos uma atriz faria plástica
Na boca, no nariz – e mais ginástica:
Muita musculação…
Mas ela não.
Porém de alma tal,
Não há alguém igual,
Tão nobre, tão sutil;
Um coração sorriu
E só lhe pede que
Não mude um fio de
Cabelo para si,
Pois ele assim a quer,
Sem disfarçar sequer,
Tal como ela é:
Cheia de graça…