Meu coração sem par,
Sempre a querer teimar,
Teima em querer queimar,
Por não poder não amar.
Meu coração não entende
Nem quer saber de razão,
Pois a razão que ele tem de viver
Vem de morrer de paixão.
Eu tento em vão parar
Meu coração – O quê!
Ei-lo outra vez a amar,
De novo em brasa,
Sem parar, porque
Meu coração sem par,
Sempre a querer teimar,
Teima em querer, queimar,
Por não poder não amar.
Meu coração não se entende
Com o saber da razão,
Pois a paixão que ele tem de viver
Vem de morrer de paixão.
Eu tento em vão parar
Meu coração – O quê!
Eis-me outra vez a amar,
De novo em brasa,
Sem parar, porque
Meu coração ímpar,
Sempre a querer teimar,
Teima em querer queimar,
Por não poder não amar.
Ah coração mais rebelde,
Do qual não sou domador;
Vive na vida o papel de
Louco amante do amor.