Era noite e sentamos na curva do rio
Como num sonho perdido eu vi de quem era filho
Calma iluminavam as nuvens tranquilas
E a sinfonia de grilos por ali
Matos, murmúrios e um canto índio em mim
Na areia branca
Mergulhei uma hora nas águas do rio
Na densa correnteza reluzindo
Em nados e risos, e risos
Rios, rios, rios…
Rio tranquilo, arrepio de frio
Gosto primitivo no corpo do rio
Rio infinito
Rio infinito
Rio infinito…
Mergulhei uma hora nas águas do rio
Na densa correnteza reluzindo
Em nados, em nados, e risos, e risos
Rio!
Rio tranquilo, arrepio de frio
Gosto primitivo no corpo do rio
Rio infinito
Rio, rio infinito, rio!
*
Composta em meados dos anos 1970