Se a Nasa me convidasse
Para um passeio no espaço
Eu viajaria ao léu
Ao lado das lamparinas
Das estrelas peregrinas
Na romaria do céu
E teria o visual
Belíssimo, celestial
Da Terra azul no painel
Qual uma bola boiando
Da qual me distanciando
Me aproximaria do céu
E de repente, de um salto
Que a nave desse pro alto
Subiria sob o véu
Que a chuva de luz de prata
Caindo que nem cascata
Derramaria do céu
Ante o turbilhão de astros
De planetas e desastres
E cometas pra dedéu
Meu coração astronauta
Lá do alto exclamaria:
Viche Maria do céu!