Um silêncio, um vazio,
Quase nem um pio.
Um calor, um calafrio;
Um clarão sombrio.
Vida seca, torta, morta
Pelo fogo mau;
Matagal agora só
É pedra, pó,
Fumaça e tocos…
Homens ocos, homens loucos,
Grandes vândalos!
Longa noite, que demanda luz…
Rastro de destruição,
Resto de tição.
Aves, árvores no chão;
Dor no coração.
Terra desolada
E assolada afinal;
Mata desmatada ao sol,
Queimada ao sol,
Sem vigilância.
Oh ganância, ignorância,
Que nos causa horror,
Indignado ódio, dó e dor!