Arquivo da categoria: Vânia Bastos

Bem-bom


de “Eduardo Gudin e Vânia Bastos”, de Eduardo Gudin e Vânia Bastos

É
Só tem que ser é com você
Porque senão não tem porquê
Porque seu tom é tão pro meu
E eu sou mais você e eu

Vem me cantar, me tentar
Vem me tocar, me pegar
Como uma canção de amor
Que nasce agora no ar
Com o frescor da brisa, o calor
A cor do teu olhar
Que me alisa a pele em plena flor
Pra te dar
Meu amor, meu bem
Vem mais pra cá, está demais
Mais vai ficar pra lá de bom
Em corpo, em cor, em som de vai
E vem que tem, cai no bem-bom

Vem me cantar, me tentar
Vem me tocar, me pegar
Com uma canção de amor
Que nasce agora no ar
Com o frescor da brisa, o calor
A cor do teu olhar
Que me alisa a pele em plena flor
Pra te dar
Meu amor, meu bem

Vem me amar, me chamar
Vem me pegar, me levar
A uma festa a dois
É só o que resta pra nós
Tem tanta gente, a gente nem vê
A hora de ficar
Eu e você, nós dois, como tem que ser
Sem pensar
Em depois, enfim

Só mesmo a gente noite adentro
Dentro e fora, agora sim
O nosso amor vai ser assim
Eu pra você, você pra mim

Sky Of My Blues


de “Vânia Bastos”, de Vânia Bastos

1990_Vania_Bastos_Tudo_que_voce_e_1024

Because you were mine
And love was divine,
So I was in heaven.
What happened
To us I haven´t
Forgotten anymore.

Because love was new,
And I was with you
In your paradise –
Where there were two skies,
Your blue eyes,
And many more.

But I had to lose
The blue of your sky.
Now I have to try
The sky of my blues.

Now I miss your kisses, darling, but even
So, I´m in such and Eden,
Cause ev´rything remains divine
In this pain of mine.

A Europa Curvou-se Ante o Brasil


do Álbum “Tubarões Voadores”, de Arrigo Barnabé

2000_Arrigo_Barnabe_Tubaroes_voadores_1024

Ao ver o pássaro passar
No céu voar
Já era o sonho
O aéreo plano
De um menino a empinar
Pipa no ar

Queria ser o inventor
Do avião
Entre um par de asas
Mandaria brasa
Sabe quem era o sonhador?
Santos Dumont

Com sua pose e seu chapéu
Em pleno céu
No 14 Bis
Tal e qual um giz
O quadro azul do ar riscou
E se arriscou

Sobre a história e o chão
Num vôo bom
Foi a glória ao homem
Nas alturas móveis
A nossa mãe da invenção
Santos Dumont!

Não viva todo mundo, não!
Viva Dumont!
Que esteve à margem
Mas teve coragem
A nossa mãe da invenção
Santos Dumont!

Mirante


de “Tubarões Voadores”, de Arrigo Barnabé

2000_Arrigo_Barnabe_Tubaroes_voadores_1024

Que eco e em que século?
Qual onda de som, qual sonda?
E que sinal de sim afinal
Fará chegar a mensagem do homem ao Cosmos
De não querer
Ser só um ser
A sós?

Daqui desse grande grão de
Areia azul, mirante,
Poeira do estouro estelar,
Veja agora aquilo que era a milhares
De anos-luz
E Vênus-luz
Brilhar. (*)