Arquivo da categoria: Marcelo Jeneci

A Rima Perfeita

Como beijo com desejo,
Como sexo com amplexo,
Nós rimamos como o quê;
Como baccio e abbracio,
Qual lambida e comida,
Eu combino com você;
Qual carícia e malícia,
Poesia e fantasia;
Será que você não vê?

Que nem lalá
E ah… ah… ah… ah… ah… !;
Rimar assim que é bom
Que nem espasmos de orgasmos,
Em sentido e som,
Como em Drummond.

Como fire e desire,
Como love e meia-9,
Qual tesão e relação,
Como seios e anseios,
Como pelos e apelos,
Qual canção e acordeão.

Que nem lalá
E ah… ah… ah… ah… ah… !;
Rimar assim que é bom
Que nem espasmos de orgasmos,
Em sentido e som,
Como em Drummond.

Como frio e arrepio,
Como laço e amasso;
Nós rimamos como o quê;
Qual cometa e gameta,
Qual beleza e natureza,
Falta só você se convencer.

*

Doce Loucura

Feito Pra Acabar – 10 anos

Doce Loucura

Não quero coco nem cocada,
Não quero trufa nem pudim nem strudel,
Não quero bomba nem bom-bom em celofane.

Quero ficar me lambuzando
Em longos beijos, lânguidas lambidas,
Entre seus lábios, suas pernas, baby-honey.

Doçura é o seu amor, amor:
Não há bom-bom tão bom, com tal sabor.
Eis o mel melhor, o mel dos méis:
Amor da cuca até os pés.

Não quero ácido nem álcool,
Não quero êxtase nem tapioca,
Não quero gota na jujuba nem no “beize”…

Quero pirar com seu sorriso
E por seu corpo perder o juízo,
Transando sexo com você; you drive me crazy.

Loucura é o seu amor, amor:
Nenhum barato pode ser maior.
Eis o coquetel dos coquetéis:
Amor do coco até os pés.

Não quero doce,
Não quero bala,
Não quero coca nem tampouco chocolate.

Loucura, eu quero seu amor – amor:
Nenhum barato pode ser maior.
Eis o coquetel dos coquetéis:
Amor do coco até os pés.

Rara

Feito Pra Acabar – 10 anos

Rara

Como narrar a vinda
Da vida à vida mais que linda?

… E sussurrar a sutil melodia
E com a fala macia

Seu nome no seu ouvido.
É muito amor envolvido.

Como narrar a lenda
De um novo ser em nossa senda?

… E me amarrar a alguém minha cara
Tal qual à mãe me amarrara.

E ver jorrar a beleza
De vir à luz uma alteza,

Alguém que em nós engendramos,
E em quem nós continuamos…

*

Doce Loucura

Doce Loucura

Não quero cuca nem cocada,
Não quero trufa nem pudim nem strudel,
Não quero bomba nem bom-bom em celofane.

Quero ficar me lambuzando
Em longos beijos, lânguidas lambidas,
Entre seus lábios, suas pernas, baby-honey.

Doçura é o seu amor, amor:
Não há bom-bom tão bom, com tal sabor.
Eis o mel melhor, o mel dos méis:
Amor da cuca até os pés.

Não quero ácido nem álcool,
Não quero êxtase nem pó nem crack,
Não quero cânhamo (maconha), só um “beize”…

Quero pirar com seu sorriso
E por seu corpo perder o juízo,
Transando sexo com você; you drive me crazy.

Loucura é o seu amor, amor:
Nenhum barato pode ser maior.
Eis o coquetel dos coquetéis:
Amor do coco até os pés.

Não quero doce,
Não quero bala,
Não quero coca nem tampouco chocolate.

Loucura, eu quero seu amor – amor:
Nenhum barato pode ser maior.
Eis o coquetel dos coquetéis:
Eu fico louco,
Você, maluca,
Da cuca-coco até os pés.

Não quero cookie nem cocada,

Show de Estrelas


de “Feito pra Acabar”, de Marcelo Jeneci

2010_Marcelo_Jeneci_Feito_pra_acabar_1024

Para Tomio Kikuchi

Era uma chuva, era um show de estrelas;
Chovia estrelas a granéu. (*)
Eram milhares de estrelas, uma chuva delas,
Caindo lá no chão do céu.

E
Diante da visão do firmamento,
Um pensamento vem ao coração:
De
Que cada um de nós não é senão uma estrela,
A brilhar no céu do chão.

Todos nós,
A brilhar, a brilhar,
Somos como luas e sóis
A girar, a girar…

E a chuva não cessava a sucessão
De pingos lá no chão do céu.
Era uma chuva de granizo de estrela em grão;
Chovia estrelas a granel.

E
Diante da visão do firmamento,
Na mente um sentimento se produz:
De
Que cada um de nós não é senão uma estrela,
Cada um, um ser de luz.

Todos nós,
A brilhar, a brilhar,
Somos sete bilhões de faróis,
A girar, a girar,
Tal como luas e sóis
A brilhar, a brilhar,
Como sete bilhões de faróis,
Todos nós, todos nós.

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Variante:

(*) Chovia estrela pra dedéu.