#5024 CRENÇA SUSPENSA [29/12/2011]
Na roça, um céu de estrellas é bonito.
Novella sem estrellas não tem graça.
Bilac, ouvindo estrellas, tempo passa.
Rennó lê nas estrellas algo escripto.
David, pelas estrellas, foi bemdicto.
De esquerda, enchem estrellas uma praça.
Natal exige estrellas: que Elle nasça!
Maldicto, em más estrellas acredito.
Estou cego, não posso mais revel-as,
mas lembro-me das ultimas que vi:
brilhavam, scintillantes, taes estrellas.
Chamadas de “escotomas”, bem aqui,
no fundo do meu olho, as vi: foi, pelas
fugazes, breves luzes, que em Deus cri.