de “Pássaros na Garganta”, de Tetê Espíndola
No cerrado onde o mato é grosso e a coisa é fina
Entre um cacho e um trago um moço abraça uma menina
O namoro é debaixo de uma árvore da flora
Onde ambos lambuzamos nossa cara de amora
Nesse ambiente exuberante e fruto do amor
A guavira água vira em nossa boca, ai que sabor
Língua a língua se fala a linguagem de quem beija-flor
Flor da pele que me impele assim
Ao mais louco amor
Que se faz naturalmente enfim
Seja onde for