Arquivo da categoria: Geronimo Santana

Eu Pra Você, Você Pra Mim


Do álbum “Miscelânea” de 2018

Eu pra Você, Você pra Mim

Chama da minha cama,
Ouro do meu tesouro,
Jasmim do meu jardim:
Assim é você pra mim.

Axé do meu candomblé,
Iemanjá do meu mar,
Cascata da minha mata,
Pirilampo do meu campo;

Paisagem da minha viagem,
Imagem da minha miragem,
Estrela da minha tela,
Carícia da minha delícia;

Enfim, o que me derrete:
Boquete no meu cacete!

Assim, assim, assim…
Assim é você pra mim.

E eu o que vou ser,
O que eu vou ser pra você?

Plateia pra sua estreia,
Monte no seu horizonte.

Vou ser sua passarela,
E você, minha Portela;
Vou ser, enfim, seu cliente,
E você, minha gerente;

Vou ser o seu operário,
E você, o meu salário;
Vou ser seu cabra-da-peste,
E você, o meu Nordeste;

Vou ser o que te completa:
Caceta em sua boceta!

É isso o que vou ser,
O que vou ser pra você.

Você, o que me derrete:
Boquete no meu cacete.

E eu, o que te completa:
Chupeta em sua boceta.

Minha Preta

Preta, minha preta,
Trepa comigo, trepa.

Chupa a minha tocha,
E eu lambo a tua chota.

A violeta flora,
E eu sugo a flor.

Preta, minha preta,
Trepa comigo, trepa.

Entra na minha rota.
Senta na minha tora.

Sente a minha tara.
Quero te atar;

Quero te amar.
Eis a minha arma:

Pega no meu taco,
E eu te cato

De quatro,
No quarto.

Te domo
De todo modo.

Me doma
À tua moda;

Me ataca,
Me acata,

Que eu vou na tua onda,
Minha dona,

Minha diva,
Minha vida.

Em suma,
A musa;

A dama
Amada;

O tema,
A meta

Dessa letra.
Me dá trela.

Me dá, preta.
Trepa comigo, trepa.

Quero ser seu preto.
Quero ocê por perto.