de “Cole Porter & George Gershwin – Canções Versões”, de Carlos Rennó
Eu bem poderia,
Eu bem deveria,
E, eu juro, até toparia,
Mas é que eu sou a moça mais vagal que há.
Meu Deus, como eu queria
Ganhar na loteria,
E aqui estou eu, sem companhia,
Mas é que eu sou a moça mais vagal que há.
Eu queria ser como são
As que fazem um dinheirão,
Mas – a cada proposta – não dá,
Não dá;
Eu bem poderia,
Eu bem deveria,
E, eu juro, até toparia,
Mas é que eu sou a moça mais vagal que há.
Eu não sou de me apressar,
Eu não sou de me estressar.
Até beijo devagar,
Para ter prazer.
Mas eles querem algo mais,
E algo mais já não me apraz,
Então a cada um dos tais
Tenho que dizer:
Eu bem poderia,
Eu bem deveria,
E, eu juro, até toparia,
Mas é que eu sou a moça mais vagal que há.
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It´s not ´cause I wouldn´t,
It´s not ´cause I shouldn´t,
And, Lord knows, it´s not ´cause I couldn´t,
It´s simply because I´m the laziest gal in town.
My poor heart is achin´
To bring home the bacon,
And if I´m alone and forsaken,
It´s simply because I´m the laziest gal in town.
Though I´m more than willing to learn
How these gals get money to burn,
Ev´ry proposition I turn down,
´Way down;
It´s not ´cause I wouldn´t,
It´s not ´cause I shouldn´t,
And, Lord knows, it´s not ´cause I couldn´t,
It´s simply because I´m the laziest gal in town.
Nothing ever worries me,
Nothing ever hurries me.
I take pleasure leisurely
Even when I kiss.
But when I kiss they want some more,
And wanting more becomes a bore,
It isn´t worth the fighting for,
So I tell them this:
It´s not ´cause I wouldn´t,
It´s not ´cause I shouldn´t,
And, Lord knows, it´s not ´cause I couldn´t,
It´s simply because I´m the laziest gal in town.
Letra e Música Cole Porter, 1927
Versão 1991/1999