Luzia um raio de sol
Um pôr-de-sol em Trancoso
Um sinal um girassol
Um anúncio luminoso
Luzia uma nuvem rosa
Uma neve cintilante
Uma pedra preciosa
Um verdadeiro brilhante
Luzia um feixe de gêiser
Uma taça de cristal
Um poema em raio laser
Uma aurora boreal
Luzia uma mina de ouro
Uma aura um tesouro
Uma tela de TV
Luzia você
Luzia a pétala fina
Luzia a pérola clara
Luzia a gema da mina
Luzia a jóia mais rara
Luzia o fogo mais lindo
Do Rio no réveillon
Copacabana explodindo
E o seu nome em neon
Luzia a gota de orvalho
Numa pétala de flor
Uma camélia no galho
Uma lágrima de amor
Luzia o grão da alegria
A fonte da fantasia
Luzia a flor do querer
Luzia
Luzia você
Luzia a chuva de prata
Do meu luar do sertão
Luzia o facho na mata
Da serra na cerração
Luzia o farol de Olinda
O pingo de mel na boca
Mistério que se deslinda
E o botão da rosa louca
Luzia a cálida chama
Dessa flor desabrochando
Luzia a pálida flama
Do olhar da santa gozando
Luzia um brinco um farol
Um anel um videowall
Luzia um véu um buquê
Luzia
Luzia você
Luzia uma lantejoula
Do rural maracatu
Luzia a flor da papoula
De um ipê no Pacaembu
Luzia o fogo do afago
O claro brilho do olhar
Luzia a lua no lago
No qual eu fui me afogar
Luzia a estrela no véu
Da minha noite sem fim
Luzia o espelho do céu
Luzia o céu para mim
Luzia tudo que eu via
Tudo que eu vejo e veria
Tudo que eu desejo ver
Luzia
Luzia você
Pra bom entendedor meia palavra bas-
Eu vou denunciar a sua ação nefas-
Você amarga o mar, desflora a flores-
Por onde você passa, o ar você empes-
Não tem medida a sua sanha imediatis-
Não tem limite o seu sonho consumis-
Você deixou na mata uma ferida expos-
Você descora as cores dos corais na cos-
Você aquece a terra e enriquece à cus-
Do roubo do futuro e da beleza augus-
Mas de que vale tal riqueza, grande bos-
Parece que de neto seu você não gos-
Você decreta morte à vida ainda em vis-
Você declara guerra à paz por mais benquis-
Não há em toda a fauna um animal tão bes-
Mas já tem gente vendo que você não pres-
Não vou dizer seu nome porque me desgas-
Pra bom entendedor meia palavra bas-
Late at night, here we are
Under the moon and the stars
And while we wonder, although so far
We search for signs of life on Mars
In a Martian dust storm, we´ll find a trace
A trace of life in distant, ancient days
Hoping to find hope in another place
Far away from here, in space
There in space life´s rare
Here there is life ev´rywhere
But we destroy it, don´t even care
As we go seek for life elsewhere
In a Martian dust storm, we´ll find a trace
A trace of life in distant, ancient days
Hoping to find hope in another place
Far away from here, in space
Black hole and dark matter:
Who´ll shed light on that matter?
Galaxies spreading more and more…
Universe in expansion
Is like a big big dance or
A question without answer:
What´s beyond and what was there
Before the Cosmos big-banged?
Did it need a god to plan it?
What if life came from the red planet?
We are the cosmic conscience
Of the world known.
Looking for life.
Got lots of water,
Methane, nitrogen, ozone.
We are nothing and we´re everything
Before the great unknown.
After we know what there is
In the Martian subsurface
There will be other mysteries
Newer and bigger than this
Will we see the world at its birth
As a time machine in reverse?
Are there other planets like the Earth
Or are we alone in the universe?
Por te querer de cara e coração
Preciso te fazer uma canção
Que seja bela, que se possa amar
Como um golaço, um passe de Neymar
Como um passo no ar do Grupo Corpo
O cello de Jaques Morelenbaum
A rima e o ritmo de Mano Brown
Em cada frase, estrofe e no refrão
Será que eu sou capaz de tal canção?
Que tenha algo em excesso ou algo excelso
Como uma peça, um ato de Zé Celso
Como um poema de Augusto de Campos
Como uma letra de Arnaldo Antunes
Como uma estampa de Alberto Pitta
A mim não falte empenho e arte, não
Será que eu sou capaz de tal canção?
Que valha o investimento de neurônios
Qual pensamento de Antonio Cicero
Qual um ensaio de Risério, Antonio,
Qual uma ideia de Rogério Duarte
Qual um cenário de Helio Eichbauer
De pau ereto (power) de tesão
Será que eu sou capaz de tal canção?
Que revele um requinte em mots et son
Como um desfile de Gisele Bundchen
Como uma foto de Bob Wolfenson
Como a visão de Eduardo Viveiros
E como a voz de Sonia Guajajara
Com rima rara e aliteração
Preciso te fazer essa canção
Que luza qual poema em raio laser
Como a ciência de Marcelo Gleiser
O axé de Mãe Carmen do Gantois
O fôlego e a yoga de Iyengar
E a palavra-chave de Kikuchi
Que um outro escute com muita atenção
Será que eu sou capaz de tal canção?
Que alegre e que comova no seu auge
Como o cinema de Pedro Almodóvar
Como o Tanztheater de Pina Bausch
Como a chegada da Estação Primeira
Como a saída do Ilê Aiyê
Que dê ideia da minha afeição
Será que eu sou capaz de tal canção?
Na qual não haja nada fosco ou tosco
Qual um artigo de Francisco Bosco
Qual uma tradução de Boris Schnaiderman
Qual realização de Yael Steiner
Qual um menu da chef Bela Gil
Por seres uma em mil se faz então
Preciso te fazer essa canção
Que seja foda, aguda, fina, chique
Qual livro de José Miguel Wisnik
E a moda na São Paulo Fashion Week
E fique no YouTube e se remixe
E no teu coração enfim se fixe
Te quero tanto, com tanta paixão
Que é capaz de eu ser capaz de tal canção
Eu com você
Baião com acordeão
Samba com bamba
Futebol com gol
Bahia com alegria
Arpoador com o pôr
Com você, meu amor
Que é a rima melhor pra mim
Eu sem você
Pelé sem pé
Pássaro sem asa
Orgasmo sem órgão
Kama Sutra sem cama
Pornô sem pôr
Sem você, meu amor
Que é a parte melhor de mim
Você, meu amor
É a parte melhor de mim!
Eu com você
Passarinho com ninho
Candomblé com axé
Jesus com luz
Sexo com nexo
Amor com humor
Com você, meu amor
Que é a rima melhor pra mim
Eu sem você
Caminhão sem caminho
Floresta sem flora
Cinema sem cena
Teatro sem ato
Arco-íris sem cor
Sem você, meu amor
Que é a parte melhor de mim
Você, meu amor
É a parte melhor de mim!
Eu com você
Arquiteto com projeto
Viagem com bagagem
Abraço com amasso
Nordeste com o Agreste
Salvador com o Pelô
Com você, meu amor
Que é a rima melhor pra mim
Gata Catê, catita Cá, bonita Cate,
Colírio pra visão, perfume pra narina.
Feliz de quem te toque e pela mão te cate,
Em Nova York, Sampa ou Santa Catarina.
Tudo iluminas, tudo luz, quando tu vens, com cate-
Goria, num vestido lindo de vitrina.
Meu intelecto dança se de lá pra cá te
Vendo passando, leve como dançarina.
Meu coração amante manda que eu acate
A lei do teu desejo, minha csarina,
E pede que teu corpo em flor não se recate,
Nesse meu peito que pandeira e tamborina.
Teus seios vitaminam mais do que abacate.
Teus lábios deliciam mais que nectarina.
Não há quem mais cative, quem mais desacate,
Enquanto eu me encanto, e quanto, Caterina.
Here is my canticle
Unsystematical
Which is so typical
When one is not physical
My epic poetry
Rhymed with absurdity
Done with rapidity
And with insanity
I loved Angelica
She was so colorless
Had no salubrity
Only timidity
She was malignant
And her rapacity
Made my esophagus
Laugh very heavily
In a cold evening
In the big theater
We heard the notable
Virtuoso pianist
Outside was Zephyrus
Spoiling the spectacle
Therefore Angelica
Became asthmatical
The tragedy of Angelica – Act Two
I took Angelica
To a good hospital
And found a specialist
With prices moderate
Upon examining
It was so terrible
She had the cholera
And also syphilis
I ran immedi´tely
To buy some medicine
And also strychnine
To help her agony
A stupid pharmacist
Was irresponsible
Confused the formula
Made it illegible
He wasn´t scrupulous
He was ridiculous
Changing the elements
In all recipients
I hurried back speedily
Thirteen kilometers
Riding my bicycle
Faster than lightening
The tragedy of Angelica – Act Three
In a hot afternoon
As she was shivering
I gave Angelica
That drug or medicine
Such an experiment
Brought her no merriment
She drank two chalices
And got paralysis
What a fatality
What a calamity
It was an overdose
To her esophagus
The thing I gave to ´er
Would bring a grave to ´er
She cri-ed terribly
And di-ed instantly
Her dad got serious
Found it mysterious
A man so curious
Became so furious
Got many manias
A miscellanea
Of neurasthenia
And schizophrenia
The tragedy of Angelica – Fourth and Last Act
So died Angelica
And in her tumulus
She was lugubrious
And quite inanimate
After the autopsy
The doctors diagnosed
That my Angelica´s
Ill was inveterate
But in her memory
Made a sarcophagus
Black like the ebony
Near the asparagus
In the green botany
She lives in harmony
In the monotony
Of immortality
And as an epitaph
Poetic dolorous
I wrote an epigraph
Pathetic amorous:
“Here lies Angelica
Who lived in palaces
A girl so glamorous
Died in paralysis”
*
O Drama de Angélica
O Drama de Angélica – Primeiro Ato
Ouve meu cântico
Quase sem ritmo
Que a voz de um tísico
Magro esquelético
Poesia épica
Em forma esdrúxula
Feita sem métrica
Com rima rápida
Amei Angélica
Mulher anêmica
De cores pálidas
E gestos tímidos
Era maligna
E tinha ímpetos
De fazer cócegas
No meu esôfago
Em noite frígida
Fomos ao lírico
Ouvir o músico
Pianista célebre
Soprava o zéfiro
Ventinho úmido
Então Angélica
Ficou asmática
O Drama de Angélica – Segundo Ato
Fomos ao médico
De muita clínica
Com muita prática
E preço módico
Depois do inquérito
Descobre o clínico
O mal atávico
Mal sifilítico
Mandou-me o célere
Comprar noz vômica
E ácido cítrico
Para o seu fígado
O farmacêutico
Mocinho estúpido
Errou na fórmula
Fez despropósito
Não tendo escrúpulo
Deu-me sem rótulo
Ácido fênico
E ácido prússico
Corri mui lépido
Mais de um quilômetro
Num bonde elétrico
De força múltipla
O Drama de Angélica – Terceiro Ato
O dia cálido
Deixou-me tépido
Achei Angélica
Já toda trêmula
A terapêutica
Dose alopática
Lhe dei em xícara
De ferro ágate
Tomou num fôlego
Triste e bucólica
Esta estrambólica
Droga fatídica
Caiu no esôfago
Deixou-a lívida
Dando-lhe cólica
E morte trágica
O pai de Angélica
Chefe do tráfego
Homem carnívoro
Ficou perplexo
Por ser estrábico
Usava óculos
Um vidro côncavo
Outro convexo
O Drama de Angélica – Quarto e Último Ato
Morreu Angélica
De um modo lúgubre
Moléstia crônica
Levou-a ao túmulo
Foi feita a autópsia
Todos os médicos
Foram unânimes
No diagnóstico
Fiz-lhe um sarcófago
Assaz artístico
Todo de mármore
Da cor do ébano
E sobre o túmulo
Uma estatística
Coisa metódica
Como “Os Lusíadas”
E numa lápide
Paralelepípedo
Pus esse dístico
Terno e simbólico:
“Cá jaz Angélica,
Moça hiperbólica,
Beleza helênica,
Morreu de cólica!”
Late at night and stars all beaming;
Oh the stillness seems like dreaming
Of a flowing forest river
Like a pouring rain of silver
Splendid moonlight from above.
Though you’re sleeping, it is you who
I´m singing of,
While the moon in all its glory
Can’t but hear the tearful story
Of this love.
Moonlight,
With your silver sheen above me,
Wake this woman oh so lovely.
Oh what longing, ardent yearning,
As my lips for hers keep burning.
Can’t you
Hear me singing as she’s sleeping?
She won’t hear my heart is leaping.
Oh can’t you see?
No, the moon is not sorry for me;
Just because on calling you I insist,
She hides behind the mystic mist.
Now the moon shines with disdain there,
And she´s so pensive and so vain there,
And the stars that seem so calm rise
Like a dizzy flood of fire-flies
O’er the glossy silver moon.
All the starry sky fell silent
To hear the tune,
With your name in the refrain
In complaints so full of pain
To the moon.
Late at night and stars all beaming;
Oh the stillness seems like dreaming
Of a flowing forest river
Like a pouring rain of silver
Splendid moonlight from above.
Though you’re sleeping, it is you who
I´m singing of,
While the moon in all its glory
Can’t but hear the tearful story
Of this love.
Moonlight,
With your silver sheen above me,
Wake this woman oh so lovely.
Oh what longing, ardent yearning,
As my lips for hers keep burning.
Can’t you
Hear me singing as she’s sleeping?
She won’t hear my heart is leaping.
Oh can’t you see?
No, the moon is not sorry for me;
Just because on calling you I insist,
She hides behind the mystic mist.
Now the moon shines with disdain there,
And she´s so pensive and so vain there,
And the stars that seem so calm rise
Like a dizzy flood of fire-flies
O’er the glossy silver moon.
All the starry sky fell silent
To hear the tune,
With your name in the refrain
In complaints so full of pain
To the moon.
Noite Cheia de Estrelas
Noite alta, céu risonho;
A quietude é quase um sonho.
O luar cai sobre a mata
Qual uma chuva de prata
De raríssimo esplendor.
Só tu dormes, não escutas
O teu cantor,
Revelando à lua airosa
A história dolorosa
Deste amor.
Lua,
Manda a tua luz prateada
Despertar a minha amada.
Quero matar os meus desejos,
Sufocá-la com meus beijos.
Canto,
E a mulher que eu amo tanto
Não me escuta, está dormindo.
Canto e por fim
Nem a lua tem pena de mim,
Pois ao ver que quem te chama sou eu
Entre a neblina se escondeu.
Lá no alto a lua esquiva
Está no céu tão pensativa.
As estrelas tão serenas
Qual dilúvio de falenas
Andam tontas ao luar.
Todo o astral ficou silente,
Para escutar
O teu nome entre as endechas,
Tuas dolorosas queixas
Ao luar.
Para onde vamos? Ah, onde vamos parar?
Nessa encruzilhada, que estrada vamos pegar?
Que perigo de mau tempo, temporal,
De temperatura em alta e de desastre existe pra todos nós afinal?
Que deslizamento de monte, que inundação
Nossos olhos tristes ainda inundarão?
Que geleira tem que ainda derreter,
Pra quebrar a pedra de gelo que tem no peito quem tem um podre e alto poder? (*)
Quanto tempo mais alguns vão fingir que não veem
O que eles veem porém fingir lhes convém?
Quantos homens, aos milhares, aos milhões,
Vão morrer de fome e de sede, vítimas de ações de outros homens de outras nações?
Que será do mundo que vemos, que mundo nós
Deixaremos às gerações que virão após?
Que futuro desenhamos, que manhã?
Nosso tino ou desatino hoje define nosso destino aqui amanhã.
(*) Variante
Que desmate tem que ainda ocorrer,
Pra quebrar a pedra que tem no peito de quem depreda do alto e podre poder? (*)
Ela não deu retorno ao meu torpedo,
Nem ao email meio emocional.
Eu penso em meu destino e sinto medo,
Sozinho em minha cama de casal.
Ai, ai, o nó que dá meu peito mói.
Que mágoa má, que fim de noite mau.
Dói… dói…
Eu vi casais de namorados lá no parque,
Sarrando e sorrindo, aos beijos e amassos.
Ouvi gemidos de amantes a trepar, que
Cruzaram as paredes e os espaços.
No breu do quarto a solidão agora rói
Meu coração partido em dois pedaços.
Dói… dói…
O que eu projeto é algo que ela almeja.
Eu quero achar minh´alma gêmea, e ela, idem.
Eu a desejo mais do que ela me deseja.
Como é que às vezes os desejos não coincidem…
Sem colo nem calor, calado como um boi,
Tesão e rejeição em mim colidem.
Dói… dói…
Eu sempre estou com ela no meu pensamento.
Ao mesmo tempo nunca estive tão sozinho.
Mais do que nunca hoje aqui nesse momento
Carece de carícia o meu coraçãozinho.
Não tendo a quem me dê e a quem me doe,
Não há verão porque só eu é que andorinho.
Dói… dói…
Mulher, vem ver-me, vai, não me magoe,
Ou sai da minha mente já ruim;
E a solidão, qual verme que corrói,
Que morra ou dê enfim um fim em mim;
Me mate de repente como a um motoboy,
Não lenta e longamente assim, que assim
Dói… dói…
1 – Eu Vou Escrever Um Livro
Luiz Tatit (voz e violão)
2- Doce Loucura
Marcelo Jeneci (voz e violão)
3- Caterina
Cacá Machado (voz e violão)
Gilberto Monte (guitarra)
4- Luzia Luzia
Jota Veloso (voz) e Guito Argolo (voz e violão)
5- Verônica
Marcelo Jeneci (voz e violão)
6- Todas Elas Juntas Num Só Ser -Número 3
Felipe Cordeiro (voz, guitarra e programação)
7- Eu Pra Você, Você Pra Mim
Geronimo Santana (voz e violão) e Edfran (percussão)
8- Com Você, Sem Você
Edu Krieger (voz, violão, guitarra, baixo e programação)
9- Dói… Dói…
Zeca Baleiro (voz e violão)
10- Star- Filled Night
Marcelo Tápia (voz) e
Daniel Tápia (violão)
11- Solidão Cósmica
Cecília Stanzione (voz), Mário Céve (flauta e arranjo)
e Adriano Souza (piano acústico e elétrico)
12- Para Onde Vamos?
Beto Villares (voz e violão) e Dustan Gallas (violão, piano e teclados)
13- Signs of Life on Mars
Antonio Pinto (voz e instrumentos);
Ensemble São Paulo (quarteto de cordas)
Tadeu Jungle e Fred Rahau Mauro (videoclipe)
14- Quede Água, Quede?
Chico César (voz e violão)
15- Vó
Vicente Barreto (voz e violão)
16- Idade Média Moderna
Pedro Luís
17- The Tragedy of América
Hique Gomez (voz e teclado)
“Miscelânea” se constitui num álbum exclusivamente digital, reunindo dezessete canções até então inéditas cujas letras foram publicadas no livro “Canções” (editora Perspectiva), de 2018. O livro traz também os QR Codes das gravações, na maioria feitas especialmente para a obra e apresentando parcerias as mais diversas já feitas pelo autor.
“Canções”, de Carlos Rennó, pela editora Perspectiva, lançamento de 2018, constitui-se numa reunião de grande parte das letras do autor apresentadas em subdivisões temáticas que vão das canções socioambientais e políticas às lírico-amorosas, incluindo parte das suas versões de clássicos norteamericanos em transcrições bilíngues. O livro traz apreciações críticas da obra assinadas por José Miguel Wisnik, Marcelo Tápia e Antonio Cicero (quarta-capa). Como novidade, inclui um álbum digital com dezessete canções que podem ser ouvidas fotografando-se com o celular os QR Codes correspondentes, que se encontram impressos numa das partes do livro.